Senhores e senhoras, digo-lhes, carro é uma aquisição cara, mas é quase como comprar sua liberdade urbana. Sua vida muda.
Dadas as minhas restrições de ordem financeira e a preferência pela manutenção baixa, comprei um popular novo. Um Ford Ka. Motor de 1 litro, claro, como todo popular que se preze, mas com mimos de carros mais abastados: alarme integrado, repetidor de seta no retrovisor, direção hidráulica e ar condicionado, por exemplo. Ótimo carro. Fica a desejar um pouco no acabamento cheio dos plásticos e o ruído de rolagem/motor em alta velocidade, mas pra algo de projeto não muito antigo (2008 - o contrário do oitentista Mille) e fazendo mais de 15 km/l na gasolina (quase 12 km/l no álcool) em trajeto misto, não tenho muito do que reclamar além do preço do combustível.
Fonte de despesas, diversão, liberdade e conforto |
Sei que, como não tenho intenção de vendê-lo tão cedo, pretendo fazer algumas personalizações no bicho ainda, ao longo dos anos. Colocar um farol de neblina, aerofólio, rodas (aro 14 mesmo, nada de exageros) e, quiçá, revestir os bancos com couro e dar um acabamento mais bacaninha aos metais expostos no interior. O resto, se manterá.
Seja como for, o começo da personalização tá aí:
Se gaúchos e mineiros podem, um paulista também pode. #bairrismo |
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Sei que tô corrompendo o significado de superfaturamento, mas mesmo com valor de mercado dito normal, as coisas neste país são muito mais caras do que deveriam.
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