15 de jul. de 2012

13 de jul. de 2012

O blog


Hoje, além de ser dia do Roque, é aniversário deste blog.

Tá tão velho que já teve até dois mascotes (e rola uma certa identificação com eles: sou lerdo (Tama, tartaruga) e gosto de pizza (C.C.)):





Seis anos atrás eu era apenas um adolescente vagabundo e preguiçoso de 15 anos que, no alto de seu Ensino Médio matutino, reservava suas tardes e noites ao ócio internético. Hoje sou um trabalhador de 21 anos que ainda mantém um blog.
No começo, era o ócio e muitos posts. Hoje reina o tempo escasso e o agravante da falta de criatividade.

Uma coisa é fato: eu não posso me desfazer deste blog jamais. É uma pequena criança que já paga passagem de ônibus e que mudou minha vida de maneiras imprevistas e insonháveis. Digo-lhes, este blog até me fez perder a virgindade. Indiretamente, claro, mas foi.

Enfim, feliz seis anos, brog.

O dia

Hoje é dia do Roque.

Roque agradecendo a homenagem.
Parabéns, Roque!

13 de jun. de 2012

Dia dos namorados e poesia ruim

Fiz um poeminha de dia dos namorados para minha amada. Em inglês porque queria o desafio de rimar em outra língua.

I am very bad at poetry,
So bad in the past it made me cry.
I know nothing about metrics,
But for you I should give it a try.
And here I am writing,
And this is the deal,
I should be confessing,
That my love for you is very real.
May it last 10 years,
Or may it last forever,
All I know is that I love you;
Today, more than ever.

Acho engraçado como eu nunca tive um dia dos namorados de verdade. O primeiro, foi longe, o segundo, praticamente não existiu por motivos de vírus e este foi bem deixado de lado - sem presentes, além de exemplos de dedicação para com a outra parte através de atributos ou habilidades peculiares. O que, apesar da relativa mornice, não foi nem um pouco ruim, diga-se.

1 de jun. de 2012

Demo-ditadura

Não tem nada a ver com o demo dos católicos/protestantes/cristãos/religiosos-relacionados, mas sim com o demos dos gregos.
Muito embora a grande maioria da população declare não gostar da ditadura e de governantes sustentados por falsas democracias e falsas maiorias de votos, o povo ainda ama de paixão ter poder sobre a escolha alheia - quiçá, pensamentos alheios, até. Aliás, escolha, não, afinal ela sequer existe em alguns casos.
Questiono aqui: qual o mal em permitir homossexuais casarem? É a forma mais simples de fazer eles pararem de fazer sexo! É errado? O que diz que é errado? Seu livro de mil anos atrás? Ou, ainda, dizer que faltaria a figura de uma mãe ou de um pai caso adotem uma criança (isso já pressupondo a adoção)? Qual a diferença, então, entre isto e uma mãe ou pai solteiro? Ou seria melhor mesmo ter mais uma criança te aporrinhando a vida no cruzamento batendo no seu vidro do carro pedindo uns centavos porque passa fome por ser órfã ou ter sido simplesmente abandonada? Sem falar que é mais provável que um casal de gays/lésbicas tenha mais condição financeira de dar uma vida melhor a uma criança que uma mãe criando um filho sozinha. Permita as bibas e sapatas que se casem e tenham famílias! Todos têm direito de serem felizes, mesmo que você discorde.
E falando em mãe criando filho sozinha, sério que preferem uma criança a mais no mundo passando fome (isso se não parar nos índices de mortalidade infantil) só porque "é uma vida"? Ou ainda, obrigar o nascimento de uma criança que nascerá sem cérebro e sem vida (ou quase)? Felizmente o STF, neste último caso, foi mais sensato que o cérebro médio brasileiro.
Pra mim, isso é egoísmo. Pura e simples "ditadura" de um povo que não sabe ter mente aberta e pensar numa realidade que não é a sua. E a religião sem dúvida alguma é o maior dos empecilhos nessas questões. O que um chefe de família, religioso, tem em comum com a vida de um homossexual que vive com outro? Tirando o fato de que ambos sofrem pagando impostos, nada, talvez. Não vivem a mesma realidade. O que ele tem em comum com uma mãe que não tem o que dar de comer ao filho? Aí ele vai e diz que não era pra ter feito o filho, claro, mas nem sempre as coisas são simples assim.
Reconheço que eu mesmo não vivo as realidades citadas acima, mas ao menos não impeço ninguém de fazer escolhas, sejam questionáveis ou não, concorde eu ou não - sou a favor da absoluta liberdade de pensamento: acho que as pessoas têm o direito de pensarem, amarem e odiarem o que quiserem, contanto que isso não resulte em prejuízo de outra pessoa. Acho que é um direito de um cidadão não gostar de gays, negros ou muçulmanos, por exemplo, mas não concordo com esse cidadão tirar a liberdade do outro cidadão de ser o que é ou de o agredir de qualquer forma. Por mim, liberdade sempre, mas bom senso também.

Este texto ficou mais longo do que o planejado, mas me sinto feliz por ser uma das poucas vezes em que falei algo sério e expressei uma opinião neste meu querido blog.

13 de mai. de 2012

Sobre o dia, a vida e este blog


Olá, meus caros - se é que alguém ainda lê isso aqui.
Foi tempo demais sem post algum, reconheço. Logo faria quase um ano sem posts. Bom que esse post tá aqui pra mudar isso.

Abandonei este blog, mas não de forma realmente intencional. Acabou apenas sendo deixado de lado, por nenhum motivo principal específico, embora alguns possam ser facilmente enumerados, como: falta de ideias para posts e, mais recentemente, falta de tempo. Passei - e acredito que ainda passo - por um período meio negro da minha criatividade. Ando sem ideias, apesar de acreditar que melhorei um pouco nos últimos tempos.
Quanto à falta de tempo, a realidade é que a realidade universal chega e uma hora pessoas têm que trabalhar, porque o mundo capitalista é assim, alguém tem que trabalhar, pra ter dinheiro pra gastar e gerar lucro pra alguém. Não digo que minha vida mudou tanto por causa do trabalho, mas certamente o tempo se tornou raro. Essa soma de estudar e trabalhar resulta em vida e tempo livre inexistentes, exatamente como apregoaram todos os que conheço que vivem vida semelhante. No entanto, não reclamo muito. Uma das melhores "auto-descobertas" que tive na vida foi o meu gosto pelo trabalho - sempre esperei exatamente o contrário de mim, uma vez que sempre fui preguiçoso (eufemismo pra vagabundo) e vivi mais de 21 anos da minha vida sem saber o que é trabalhar.
Nesses 10 meses de hiato, aconteceu um bocado de coisas na minha vida. De viagens e reencontros a reprovações.

Provavelmente farei alguns posts nos próximos dias, mas nada prometo: tempo me é escasso.

E feliz dia das mães pras suas e pra minha também.