13 de jul. de 2011

E este blog tá velho...

Em treze de julho de 2006 eu estava criando um blog. Este mesmo blog. Na época eu chamava de "brog", um apelido carinhoso e algo que pode ser visto no endereço, nos dias de hoje.

Este blog passou por muitas "eras" da minha vida. Desde meus tempos de ensino médio até agora, meus tempos de ensino superior. Não parece, mas em cinco anos acontece muita coisa.

Mas não quero estender muito este post. Deixo aqui meus parabéns a meu próprio blog, ao qual eu devo parte da culpa por eu estar onde estou hoje.

Feliz aniversário, querido brog.

3 de jul. de 2011

Míusique: Interpol - Song Seven

Depois de mais de um ano sem música alguma, vai aqui uma das minhas favoritas:


Essa música não tem um clipe oficial, é um vídeo feito por um fã - aliás, essa música não tá em nenhum dos discos principais: fez parte de um disco bônus do álbum Antics. Não sei por quê. É maravilhosa.

You can't sit up
You fell too fast
You come at the right time
You come too fast
You bloom in spring
You move the sky
You've come in singing
You call me a liar

You were like a cloud
Yes you are a flower
Then you were a lime
Now our love is sour
You were like a cloud
You were just like a flower
Then you were a lime
Now our love is sour

Don't give up
No don't give up
Oh don't give up
Don't give up

You were like a cloud
Yes you were a flower
Then you were a lime
Now our love is sour
You were like a cloud
You were just like a flower
Then you were a lime
Now our love is sour

You were like a cloud
Yes you are a flower
Then you were a lime
Now our love is so sour
So sour
So sour

Don't give up
No, don't give up
Oh, don't give up
No, don't give up

Start again, buttercup
Start again, buttercup
Start again, buttercup
Start again, start again dear

When I stole what we had, I gave it to when we went clear
When you lost your nurses, I found you a doctor in me, in me

18 de jun. de 2011

Kodama 2011

OMG! Faz tempo que eu não relato sobre uma ida a algum evento! O post tá atrasado lots, já que o evento aconteceu no último final de semana de Maio, mas tudo bem...

Obviamente, primeira vez que vou a um evento fora de São Paulo, e, primeira vez também que vou a um mesmo evento em mais de um dia. Also, primeira vez que vou acompanhado de namorada. And also, primeira vez que vou acompanhado de namorada e ela é uma cosplayer. (Aliás, é considerado um cosplay?)

Pra quem tá acostumado a um Anime Friends da vida no domingo final, ir a um evento que é considerado o maior da região Centro-Oeste (comparado ao AF que é o maior das Américas, se não me engano), parece... pequeno. In fact, o Kodama me parece ser, em questão de movimentação, do mesmo nível de um Ressaca Friends (mas só fui em 2006, posso errar).

O Kodama é, aparentemente, melhor planejado do que os típicos made-by-Yamato que fui em São Paulo: apesar de ser bem movimentado, não dá margem a apelidos pejorativos como o dado ao Anime Friends - Encoxa Friends. Há muita gente, mas há também espaço pra comportar o povo. Aliás, graças a isto, é a primeira vez na vida que eu consigo sentar numa cadeira pra assistir a concurso de cosplay!

Ao contrário de eventos passados, são tempos de vacas magras e não pude fazer a festa e gastar fácil mais de R$ 100 como eu fazia. Mas, ainda assim, aproveitei o preço relativamente baixo e comprei duas figures e um button:
Mari e Asuka (ambas de Evangelion)

Haruhi <3

E foi só isso o que comprei, infelizmente. Queria ter dinheiro pra ter comprado uma peruca verde pra Ysa, mas... ):

Enfim, foi bacana.

12 de jun. de 2011

Um post de dia dos namorados

Fiz um poeminha meia-boca dedicado à minha namorada:
Querida garota do sorriso apaixonante,
desde que te vi, te achei linda e exuberante.
Querida garota do sorriso apaixonante,
sempre admirei essa tua característica marcante.
Querida garota do sorriso apaixonante,
você é cativante.
Querida garota do sorriso apaixonante,
meu amor por ti é flamejante.
Querida garota do sorriso apaixonante,
te quero agora, nesse instante.


Feliz dia dos namorados a quem a data se aplica.

Aos solteiros, feliz dia de reclamar que 12 de junho é puramente comercial.

18 de mai. de 2011

Post óbvio, mas necessário

Muitos sabem das coisas que me aconteceram ano passado; algumas péssimas, outras poucas, boas. Foi um ano intenso. Os dois acontecimentos mais importantes são relacionados à razão de ser deste post e com a capital federal: minha vinda à Brasília no começo do ano e minha mudança de endereço. Ambos foram não só importantes pra mim, mas também para a criatura dona do Peripécias.
Com minha mudança de CEP, também veio outra: obviamente, o namoro que era à distância passou a ser um... sem distância. Sai a distância, entram os problemas que a "miopia" inerente à distância não deixava enxergar. Mas, com poucas crises, foram duzentos e vinte e dois dias de uma deliciosa vida de namorados de verdade (fora os outros 509 dias)... e assim chegamos a mais um dia. Uma quarta-feira, um dia como todos os outros - para todos os outros. Dezoito de maio. O primeiro deles juntos. Dois anos de namoro.

Dois anos desde aquela confissão amorosa e recíproca. Confissão tão simples e até estranha sob muitos pontos de vista, que representava algo que nem importava tanto assim as palavras usadas: o sentimento era maior do que as palavras poderiam significar. O mesmo sentimento que existia ali, permanece vivo, quente, onipresente e imortal ainda hoje, no fundo destes dois corações apaixonados.

Sem mais delongas, um parabéns a nós dois. Que esta feliz história de amor continue o sendo perpetuamente. Raysa, querida, obrigado por existir na minha vida e fazer do mundo um lugar mais feliz - mais feliz do que eu podia imaginar ser possível. Só não digo, neste momento, que eu te amo, porque, bem, ainda não inventaram expressão que exprima plenamente o sentimento maravilhoso que tenho por você.

14 de mai. de 2011

7 de mai. de 2011

Pôr-do-sol




É uma das melhores coisas da natureza. Tem em todo lugar, acontece todo dia (exceto quando chove), nunca é igual, muitas vezes é algo espetacular e, o melhor: é de graça.

6 de mai. de 2011

"De volta à rotina perdida" 2

Alô você, meu caro leitor! Este é mais um post do naipe do último: atrasado em meses. Relevem.

Como alguns devem saber, novamente, deixei de ser um desocupado. No primeiro post dessa não-série, relatei não gostar da ideia de programar. Dois anos depois, acredito que mudei de ideia (além de ter mudado de vida, basicamente): estou a cursar Licenciatura em Ciência da Computação na Universidade de Brasília.

A parte de licenciatura do curso é a parte chata e não-interessante pra 90% da turma: pois é, todo mundo fazendo licenciatura e só uma meia-dúzia realmente querendo ser professor. Os 90%, na realidade, são como eu: um bando de vagal que provavelmente escolheu o noturno porque era menos concorrido que o diurno (que é bacharelado). (No meu caso também teve o fator "assim eu posso trabalhar", embora eu continue vagabundeando durante o dia)
O fato de ser licenciatura também deixa o curso menos de "exatas": só tenho a temida matéria de Cálculo a partir do próximo semestre e não tenho que ir do 1 ao 3 como no bacharelado - paro em Cálculo 2, felizmente. E, se não me engano, não tenho que encarar Física. Em compensação tenho que aguentar blablablas de educação.
Ah, computação realmente é o que dizem. Nem licenciatura salva: de uma turma de uns 40 alunos, só uma mulher. ._.

Mudando um pouco, faculdade é um troço diferente mesmo. Ninguém liga se você chega atrasado, se você sai da sala do nada no meio da aula, se você vai até o C.A. matar aula....

Enfim, talvez eu fale mais sobre o assunto em outro post. Ou não.

3 de mai. de 2011

"Nesse país lugar melhor não há"

*mentira, tem sim. SP <3
Cá estou a morar (há quase 7 meses!) num apartamento de um bloco em uma certa superquadra da Asa Norte, na capital federal. Sozinho – ou, melhor dizendo, dividindo o apê. Quite some change pra quem, até tempo atrás, estava acostumado a ter as cuecas lavadas pela mãe.
Aliás, apartamento que é um pouco do reflexo do que é a população de Brasília: um colombiano (não, ele não vende dorgas), um sul-matogrossense, eu - o paulista - , e um brasiliense nato.

Mas, mudemos um pouco o assunto do post: falemos da cidade.

Brasília é uma cidade estranha, com um povo talvez meio estranho, com uma organização também estranha; o Distrito Federal é um lugar estranho.

A estranheza começa pela cidade em si: suas inúmeras siglas e endereços inspirados por Descartes. Eu morava numa rua, num bairro – hoje moro num bloco de uma quadra (SQN 314). Sigla (indicando o que cada coisa/setor é) tem pra dar e vender: SQN/SQS, SHS, SBS, SDN, SIG, SCN, SCS, CLN, SEPN, SMU... também não faltam brasilienses que não sabem o que significam algumas delas. Acredito que isto se enraizou tão fortemente na cultura local que Brasília também é conhecida por muitos pela sigla "BSB", que é o código IATA do aeroporto daqui (Juscelino Kubitschek).
a.k.a. SQN 314
Uma coisa que me impressionou aqui (e, creio eu, impressionaria mais gente) é a arborização da cidade – não sei exatamente como é a situação nas satélites, mas aqui tem árvores aos montes. Tamanha surpresa provavelmente se deve à imprensa que, ao mostrar apenas a região politicamente importante da cidade – a Esplanada dos Ministérios, com seus gramados e poucas árvores – causa a impressão de que só tem grama, espaço aberto e concreto na capital do país.
Calçada na SQN 315

Algo que realmente gosto aqui é a organização causada pelo planejamento da cidade. Tudo no seu devido lugar: comércio no lugar de comércio, residência no lugar de residência – embora exceções à regra existam. Uma coisa que acho bem pensada é a "rua" comercial que existe entre as quadras, a cada duas delas.

Fato estranho: o DF te dá um senso de distância meio distorcido: embora tudo pareça perto, tudo fica longe. Parece um "pulo" da rodoviária (que fica bem no meio da cidade) até o Congresso Nacional, mas tem 2 km de distância (e muitos blocos dos ministérios) até lá.

Brasília também tem lá seus problemas: transporte público e preços em geral são dois deles. Ônibus? Muitas vezes são velhos, desconfortáveis e lotados até não caber mais (oi, Planaltinas!). Metrô? Duas linhas que vão só pro sul - e nenhuma delas na Asa Norte, porque o metrô não presta nem pra atender a população inteira do Plano Piloto, só a Asa Sul.
Ônibus com assento quebrado - era um "Grande Circular"
Quanto a preços, muitas coisas como moradia e combustíveis são uma pequena faca enfiada em seu corpo: o metro quadrado chega a valer mais de 8 mil reais em alguns lugares. Combustível pelo menos a uns 20~30 centavos mais caro do que o que eu estava acostumado a ver.

Arquitetural e urbanisticamente, Brasília é, ao mesmo tempo, admirável e repudiável. As quadras seguem, todas, praticamente o mesmo esquema. A oeste do Eixão, as superquadras 100 e 300, todas com seus prédios de 6 andares, as 700 com seus comércios (na Asa Norte) e casas. A leste do Eixo Rodoviário, as 200 seguindo o esquema das 100 e 300 com prédios de 6 andares e as 400, com seus prédios menores, de 3 andares, no máximo. Regra geral (não seguida em algumas 400 da Asa Sul) para os prédios é o pilotis: prédios devem "flutuar" e dar passagem livre aos pedestres (embora nem sempre isto aconteça). Critico um pouco o limite dos edifícios em 6 andares. Dada a demanda imobiliária, poderiam ser maiores... mas divago. Embora tamanha organização seja até boa, há o lado ruim disso tudo: a urbanização da cidade é segregacionista. À exceção dos mendigos nas ruas, não existe pobre no Plano Piloto. E as cidades-satélites, onde, em geral, classes mais baixas moram, com algumas exceções, ficam longe. Isto acaba criando uma estrutura segregacionista, que por sua vez causa problemas de trânsito e planejamento urbano, já que muitos moradores de cidades-satélite têm seu emprego no Plano Piloto e necessitam de transporte.

No mais, Brasília é um ótimo lugar. Não garanto que diria o mesmo se morasse em outro local no Distrito Federal, mas, sob o ponto de vista de um paulista morador do Plano Piloto, não tenho muito do que reclamar da cidade projetada por Lúcio Costa.

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Este post era pra ter saído há séculos...

18 de abr. de 2011

Evangelion 1.0: You Are (Not) Alone

Evangelion 1.0 You Are (Not) Alone - EVA-01
EVA-01
Depois de muito tempo, finalmente criei coragem e assisti o primeiro dos Rebuild of Evangelion: a impressão foi boa.
Não consegui identificar nada de muito diferente da série principal. O começo é praticamente idêntico. O que eu notei, no entanto, é que algumas cenas e acontecimentos foram adiantados em relação à história toda. Algo que estranhei foi mudarem a ordem dos Angels: Sachiel, o primeiro a aparecer, deixa de ser o terceiro (como era na série) para se tornar o quarto. Talvez no Evangelion 2.0 tenha alguma explicação pra isso.

Pra quem nunca assistiu e o quer fazer, acredito que o filme é uma pedida melhor que os animes, mas não recomendo porque até agora o terceiro dos quatro filmes não tem nem data de lançamento.
Pra quem já assistiu e gostou de Eva, recomendo; vale a pena ver de novo. É Evangelion sem cara de anime feito na década de 90 com baixo orçamento.

E bora assistir Evangelion 2.0: You Can (Not) Advance.

(Wow, fazia tempo que eu não falava de anime aqui, hein?)

9 de abr. de 2011

Left and Right

Um ser aleatório e, para todos os efeitos, forever alone na vida, está a navegar na internet e a baixar animes - hábito este que foi adquirido alguns anos antes, graças a influência de um amigo. Eis que este ser aleatório, doravante denominado Mr. Left, acha um link pra um blog qualquer. Ele gosta. Um hábito de leitura é, então, graças a conveniência de leitores de RSS, criado ali.

Algum tempo depois, um outro ser aleatório - no caso, uma ser aleatória - comenta em um post deste blog qualquer. Mr. Left, curioso como é, viu que a aleatória - doravante chamada de Miss Right - também tinha um blog. Left comenta no blog da Right e, como Left também tinha um blog, Right faz a recíproca ser verdadeira. Comentários depois, vendo a semelhança de vidas pós-falha em tentativas de ingresso em universidades públicas, Mr. Left envia um e-mail à Miss Right. Curiosamente, calhou de ela verificar aquele endereço de e-mail - que não era muito utilizado - no dia seguinte (09/04/2008). E assim Mr. Left e Miss Right, trocando e-mails, se tornaram amigos. Assim também souberam - além de outras coisas, ainda que fosse algo sem importância - , que Mr. Left morava no Sul e Miss Right ao Norte - separados por uma gorda e inconveniente distância de centenas de quilômetros.

Alguns meses e muitas linhas de chat e e-mails trocados e uma confusão depois...

Começo de ano. Miss Right viaja. Mr. Left, embora até então não tivesse exatamente dado muito valor àquela amizade - talvez pela distância, talvez pela sua característica falta de confiança nas pessoas - nota que sente falta de sua amiga. Algum tempo depois, as coisas começam a mudar; não só para Left, mas principalmente para Right. Miss Right começa a cursar uma faculdade, o que causa, precipitadamente, um certo tumulto-entre-dois, preocupados por verem seu tempo de conversa nos dias e madrugadas ser suprimido. O que Mr. Left não fazia ideia é que, nisto tudo, Miss Right começa a ter sentimentos que, dada a presença de uma velha gorda já mencionada, de acordo com o pensamento racional, não deveriam existir - mas existem. E, o pior - que não é "pior" - é que há uma outra coisa que Mr. Left faz menos ideia ainda: estes sentimentos são recíprocos.

Trezentos e sessenta e quatro dias depois do e-mail primordial, Miss Right, embalada por sentimentos, dá início ao primeiro contato entre ela e Mr. Left por um novo meio de comunicação entre eles: o telefone.

Semanas depois, nem certo feriado de dia do trabalhador, Mr. Left, que até então declarava gostar de uma outra pessoa - doravante denominada Terceira - , se vê com sentimentos confusos. Em um ponto, se vê... sendo corroído aos poucos... aos prantos... por ciúme. E ciúme não pela Terceira, mas sim pela Miss Right. Neste triste momento é que Mr. Left se dá conta: ele gosta da Miss Right. Pena que ele ainda não faz ideia de que ainda é algo recíproco, mesmo que Miss Right, neste dia, tivesse saído com Mr. M. Ainda neste dia, ou, melhor dizendo, noite, Mr. Left quase certo do que sente mas com medo, declara um primeiro de muitos: um "te amo".

Nos dias que se seguem, aquele sentimento plantado como uma semente em ambos, começou a brotar e crescer. Mr. Left e Miss Right descobrem muitas e muitas coisas em comum, principalmente algumas relacionadas a seus futuros e sonhos: são muito parecidos.

No caminho até o ilustre dia em que ambos se confessam, Mr. Left nota, cada dia mais, que a Terceira já não mais faz parte de sua vida e que, sua mente quando ociosa, gosta muito de pairar em nuvens de pensamentos sobre Miss Right. O que, nestes dias, nem Mr. Left nem Miss Right notam é que, sob esta fachada de amizade, existe um fogo cruzado um tanto intenso de indiretas. Lentos? Talvez. Tão felizes nestes dias a ponto de nem notar isto? É mais provável.

Começo da quarta semana de Maio. Madrugada de domingo para segunda-feira. Miss Right dorme. Mr. Left vai dormir... mas não sem antes deixar uma mensagem peculiarmente aberta a interpretações duvidosas: "te amo (talvez mais do que deva/queria/esperaria)". Miss Right acorda e, tendo passado pouquíssimo tempo desde que Mr. Left desligou seu computador, Right envia uma mensagem dizendo que sonhara com Left. Mr. Left, impulsionado por aquela mesma curiosidade que, sem saber, mudou sua vida pouco mais de um ano antes, voltou ao computador. O que Mr. Left não esperava é que Miss Right fosse pedir uma explicação.
"explica a frase que veio depois do te amo?"
"precisa de explicação?"
"uhum"
"why?"
"my heart wants"
"às vezes acho que fui e tô indo longe demais..."
"pq acha que está indo longe demais?"
"hm..." - Mr. Left para, respira e pensa que é agora ou nunca.
"hum..."
"talvez porque nesses últimos tempos eu tenha... erm... desenvolvido uma leve queda por você" - Mr. Left, no momento, em vez de uma leve queda, imagina um penhasco...

E o tanto que essa declaração fora inesperada para Miss Right, a resposta dela também o fora para Mr. Left:
"já que estamos nesse momento de super sinceridade parte 2, devo dizer que faço minhas as tuas palavras"

Assim, a madrugada que havia sido tida como encerrada antes, estava apenas a começar. Ironicamente, também é nesta madrugada em que eles descobrem o quão feia e gorda é a distância que os separa. Seu amor, embora tivesse crescido e se tornado forte, parecia fadado ao fracasso ante à maligna distância. Mesmo assim, ali começa um relacionamento, de forma não declarada, naturalmente. Mr. Left não pedira ela em namoro e Miss Right também nunca aceitara nenhum pedido de namoro de Left. Os títulos e as considerações de namorados vieram tão naturalmente quanto ondas a quebrar numa praia qualquer.

Muitos meses, pequenos desentendimentos, muitas felicidades, contato físico, uma grande briga, uma separação, lágrimas de tristeza e ciúme e uma volta depois...

Mr. Left se muda. Não para qualquer lugar, mas para o Norte. O mesmo Norte da Miss Right.

Assim, Miss Right e Mr. Left começam a, tal como desejavam, viver o sonho.

O que, embora tivessem consciência, mas não imaginavam ser vítimas, é que a distância, além de gorda e feia, é uma grande causadora de miopia. Após alguns meses convivendo, Mr. Left e Miss Right notam que a realidade é diferente daquilo que viam em seus sonhos. A realidade, é, de perto, cheia de imperfeições. Mr. Left e Miss Right se amam, e muito, mas não deixa de ser dolorosa tamanha constatação. Apesar de serem felizes e combinarem em todos os outros momentos, Left e Right percebem que, assim como seus nomes, embora um não exista sem o outro, eles são, infelizmente, à clareza da dura realidade de alguns momentos, opostos.

1 de jan. de 2011

Finalmente


Finalmente 2010 acabou. Que 2011 seja um ano melhor.

Feliz ano novo pra vocês.